A mais antiga referência a um cão com as características físicas do Dogue Alemão remonta a 1000 a .C., em escritos chineses. Acredita-se que ele seja descendente dos antigos molossos do Império Romano. Na Idade Média, era usado na caça ao javali e como cão de companhia e guarda pessoal.
Um reconhecido ancestral do atual Dogue Alemão é o Bullenbeisser, que é o meio termo entre o poderoso Mastiff e o ágil Windhund, um Galgo. Por Dogue, entende-se um cão grande e forte, sem necessidade de pertencer a alguma raça específica. As denominações posteriores, como Englische Dogge e Dinamarques Grande foram utilizadas em função da cor e do tamanho. Em 1878, em Berlim, foi criada uma comissão de sete pessoas, desde criadores até árbitros, para analisar a situação da raça. Esta comissão tomou uma posição em relação à denominação de todas as variedades sob o nome “Deutsche Dogge”, tendo sido a pedra fundamental para a criação e a formação de uma raça canina alemã independente. Em 1880, em Berlim, por ocasião duma exposição canina, foi elaborado o primeiro padrão da raça Dogue Alemão. Desde 1888, o “Deutsche DoggenClub 1888 e V” trata dos assuntos pertencentes à raça, mantendo constantemente o padrão revisado, tendo sofrido desde essa época, diversas alterações. O formato desse padrão, que foi oficializado em 1891, hoje segue as normas e modelos da FCI.
O Dogue Alemão reúne, em sua nobreza, uma constituição grande, forte e bem estruturada, associada à sua altivez, força e elegância.
Esta é uma raça de fácil treinabilidade, mas que precisa de exercícios diários, como caminhadas, para manter sua musculatura com boa tonicidade, e que necessita de um amplo espaço disponível para crescer e desenvolver sua estrutura de maneira correta.
A pelagem é muito curta e densa, bem aderente e brilhante.
Quanto à cor, o Dogue Alemão é criado em 3 variedades independentes: dourado e tigrado, arlequim e preto e azul. O dourado varia do dourado claro até o dourado escuro, sendo desejável uma máscara preta. O tigrado tem como cor de fundo do dourado claro até o dourado escuro, com listras pretas claramente definidas, sendo, também, desejável a presença de uma máscara preta. O arlequim tem como cor de fundo branco puro, sem nenhuma mancha pequena preta, com manchas preto profundo, bem distribuídas sobre todo o corpo, de formato irregular. Os exemplares pretos apresentam o corpo inteiro nesta cor, podendo apresentar manchas brancas. Azul: apresentam todo o corpo no tom azul-aço, aceitando-se a presença de marcas brancas no peito e nas patas.