Dogue Brasileiro

Os primeiros exemplares do Bull Boxer, posteriormente batizado Dogue Brasileiro, surgiram em Caxias do Sul em 1978, frutos do cruzamento entre uma Boxer e um Bull Terrier. Os criadores que os realizaram, que não tinham a intenção inicial de criar uma nova raça, puderam perceber, através da lendária cadela "Tigresa", terem descoberto um cão muito dedicado, obediente, que associa a docilidade do Boxer com a enorme coragem do Bull Terrier, com grande aptidão para guarda, além de ser um formidável atleta. Esses primeiros cães logo começaram a despertar interesse pela mistura entre as duas raças na cidade gaúcha. 

Após vinte anos de aprimoramentos da raça, quando constatou-se que os padrões estavam efetivamente estabelecidos e que os exemplares diferiam das raças formadoras, em 1998 o Bull Boxer Club apresentou à CBKC (Confederação Brasileira de Cinofilia) o padrão elaborado do Dogue Brasileiro. Desde novembro de 1999, a CBKC aceita o registro inicial do Dogue Brasileiro, que tem grandes chances de se tornar a terceira raça brasileira a ser reconhecida pela FCI (Federação Cinológica Internacional).


O Dogue Brasileiro é um cão de aspecto sólido, maciço, sem parecer, no entanto, atarracado ou desproporcionalmente pesado. Seu aspecto dá a impressão de agilidade e força, com músculos muito fortes, de grande potência e impulsão.

Excelente cão de guarda, de temperamento equilibrado, ativo, atento e observador, de expressão séria para estranhos e meiga para com o dono, destemido, sem demonstrações gratuitas de agressividade, principalmente com outros cães, o Dogue Brasileiro também é uma ótima companhia para as crianças.

A sua pelagem é curta, densa, brilhante e áspera. São aceitas todas as cores, variações ou combinações de cores. Sua pelagem não requer cuidados especiais, mas deve praticar exercícios diariamente, já que é bastante ativo. 

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