O Mastim
Napolitano é descendente do grande Mastiff Romano, descrito por
Columelle no Século I A.C., em seu livro “De Re Rustica”.
Difundido em toda a Europa pelas
legiões romanas, que o utilizaram como cão de combate, é o ancestral de numerosas
raças de Mastiffs em outros países europeus.
Tendo sobrevivido por muitos
séculos na zona rural ao pé do Vesúvio e, em geral, na região de Nápoles, onde
se manteve quase isolado, o que permitiu que mantivesse seu padrão quase
inalterado, ele foi re-selecionado desde 1947 graças à tenacidade e dedicação
de um grupo de amantes de cães. Em 1949, o Ente Nazionale Cinofilo Italiano
reconheceu oficialmente a raça.
O Mastim Napolitano é um cão de guarda de porte grande e aparência imponente, de aspecto maciço, forte e robusto. A cabeça é grande, cheia de pregas e rugas. O peito é largo e bem desenvolvido. Apesar do porte, é um cão de indubitável agilidade.
A raça tem um temperamento
balanceado, exigindo do proprietário a imposição de limites e, preferencialmente,
adestramento profissional. É um cão corajoso, calmo, afetuoso e extremamente
devotado ao dono, sendo uma excelente companhia. O Mastim Napolitano mantém-se sempre alerta, controlando seu
território, sendo capaz de impor respeito somente pelo olhar. Apesar disso não
é agressivo, atacando apenas sob comando.
A pelagem é densa, áspera, dura e
densa, apresentando o mesmo comprimento sobre todo o corpo. É encontrado nas
cores cinza, cinza chumbo e preto, mas também marrom, fulvo
e fulvo avermelhado, com algumas pequenas manchas brancas no peito e na ponta
dos dedos. Todas essas cores podem ser tigradas.